segunda-feira, 23 de junho de 2014

Doença incurável

 
 
 
A doença não é preconceituosa, pode atingir raças, gêneros e idades diferentes. Desde crianças até idosos.

Algumas pessoas que se consideram inatingíveis, quando apresentam uma doença incurável, como algum câncer em estágio terminal, reconhecem que existe algo mais poderoso do que ser chefe, ou líder, ou donos de empresas. Não somos escolhidos, acontece. Muitas vezes é imprevisível e derruba qualquer poderoso chefão.

Não digo que existe culpa e nem justiça estar doente, ao contrário, é imprevisível, obra do destino que prega peças aos inocentes e aos maldosos.

Não há privilégios quando a doença se torna devastadora, deixamos de curar para aliviar os sintomas, aliviar as feridas, a dor. Torna-se uma luta pela sobrevivência.

São guerreiros que deixam as luvas de lado, sem pré-treino, sem técnica e vão a luta. A cada dia, o objetivo de viver bem.

Uma doença incurável não significa condenação a morte, pois todos somos condenados a isso. Vamos todos um dia morrer. Mas pode servir de experiência, de aprendizagem. Vejo uma valorização pela vida que só os que passam por tais situações podem dizer.

Ter um diagnóstico desse tipo é impotente. Uma prova que não mandamos em tudo e que não ocorre tudo da forma que desejamos. Mas acredito que há beleza nos olhos dessas crianças ou desses jovens ou desses adultos ou desses idosos, que atingem uma maturidade a frente.

Não olho com olhos de tristeza e de dever não cumprido, olho com a esperança de que há muito a se aprender com eles. Acredito no poder que eles tem, acredito na experiência enriquecedora que podemos ter juntos.

Existe uma sabedoria em cada um que se acentua nesses momentos de reflexão a vida. Um grande apreço por todos os guerreiros que viveram ou vivem momentos assim.

Eu acredito na força desses guerreiros, e você?

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